Ações sobem em negociações fracas
14 de outubro de 2024
As ações atingiram novos recordes históricos enquanto os investidores aguardavam a temporada de balanços das empresas americanas para confirmar as apostas de um pouso suave da economia.
Sem muitos dados econômicos nesta semana, os relatórios de lucros devem guiar o sentimento em Wall Street. O S&P 500 subiu quase 1%, registrando mais um recorde – o 46º este ano. Isso sugere que os investidores não estão preocupados com as previsões reduzidas para os resultados do terceiro trimestre, mas sim apostando que esta temporada de balanços trará novamente surpresas positivas.
Os estrategistas preveem que as empresas do S&P 500 apresentarão seus resultados mais fracos nos últimos quatro trimestres, com um aumento de apenas 4,3% em comparação ao ano passado. Entretanto, as orientações corporativas indicam um salto de cerca de 16%. Essa perspectiva sólida sugere que as empresas podem facilmente superar as expectativas do mercado.
O S&P 500 flutuou próximo de 5.860 em meio a um volume de negociação fraco. O Nasdaq 100 subiu 0,8%. O Dow Jones Industrial Average aumentou 0,5%. A NVIDIA liderou os ganhos nas mega capitalizações, a Apple subiu com um relatório otimista de um analista, e a Tesla se recuperou após a queda da semana passada. O Goldman Sachs e o Citigroup avançaram antes de divulgarem seus resultados.
Os futuros de títulos do Tesouro caíram ligeiramente, enquanto o mercado de títulos estava fechado devido a um feriado nos EUA. O dólar subiu levemente. O Bitcoin saltou 5%. O petróleo caiu após o briefing do Ministério das Finanças da China, no sábado, não ter apresentado novos incentivos específicos para impulsionar o consumo no maior importador de petróleo bruto do mundo.
Dólar
O dólar caiu 0,58%, fechando a R$ 5,5827, impulsionado por declarações positivas de Gabriel Galípolo, que reforçou a meta de 3% de inflação para 2025, e de Fernando Haddad, que destacou um trabalho conjunto entre Fazenda e Banco Central.
Rumores sobre um pacote de corte de gastos após as eleições municipais também contribuíram para a valorização do real. O dólar futuro para novembro recuou 0,33%, a R$ 5,5975. No exterior, o índice DXY subiu 0,34%, e o euro e a libra caíram frente ao dólar.
Bitcoin
O Bitcoin subiu mais de 5%, superando os US$ 66 mil, impulsionado pelo apetite por risco nas bolsas americanas e promessas de estímulos econômicos da China. O Ethereum também registrou alta de 7,35%. A valorização das criptomoedas é atribuída à melhora nas chances eleitorais de Donald Trump, defensor das criptos, e ao apoio regulatório de Kamala Harris.
O governo chinês também animou os investidores ao prometer resolver dívidas locais. Analistas preveem que o Bitcoin pode atingir US$ 68.390 no médio prazo, se o movimento de alta continuar.
Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta de 0,78%, aos 131.005,25 pontos, impulsionado pelo apetite por risco após notícias de que o governo estuda cortar gastos. O volume financeiro foi de R$ 19,3 bilhões, abaixo da média de setembro.
Destaques de alta:
- Bradesco PN: +1,49% (R$ 15,02)
- Bradesco ON: +1,39% (R$ 13,17)
- Santander: +1,15% (R$ 28,91)
- Banco do Brasil: +0,72% (R$ 26,52)
- Itaú: +0,64% (R$ 34,85)
- Assaí: +6,25% (R$ 7,14)
- LWSA: +5,17% (R$ 4,27)
- Magazine Luiza: +3,70% (R$ 9,80)
Destaques de queda:
- Vale: -0,32% (R$ 61,93)
- Petrobras ON: -0,17% (R$ 41,37)
- Prio: -1,88% (R$ 43,43)
- Petrorecôncavo: -1,59% (R$ 17,90)
- Brava Energia: -0,92% (R$ 17,28)
Bom resumo! Gostei que incluiu as criptomoedas.
parabéns