Ações se Recuperam Antes de Dados dos EUA Esta Semana – Resumo do Mercado Americano
13 de janeiro de 2025
Uma nova onda de compras após quedas impulsionou a recuperação das ações, após uma liquidação desencadeada por uma recalibração das expectativas em relação ao Federal Reserve.
Quase 380 empresas do S&P 500 subiram, apagando uma queda de quase 1% registrada no início da segunda-feira. Produtores de energia acompanharam a alta do petróleo, enquanto bancos avançaram antes da temporada de resultados. Isso ocorreu apesar da queda que envolveu gigantes de tecnologia como Nvidia e Apple. O mercado de títulos teve pouca movimentação após um recuo causado por temores de menos cortes do Fed em meio a pressões persistentes de preços.
- S&P 500: Subiu 0,2%.
- Nasdaq 100: Caiu 0,3%.
- Dow Jones: Ganhou 0,9%.
- O índice das “Magnificent Seven” (as sete maiores empresas de tecnologia) recuou 0,4%.
- Russell 2000: Índice de empresas menores, subiu 0,2%.
O rendimento dos Treasuries de 10 anos subiu três pontos-base, para 4,79%. O dólar permaneceu relativamente estável. O petróleo alcançou o maior nível em cinco meses.
Nesta semana, a temporada de resultados corporativos começa com força, com relatórios do setor financeiro. Bancos como JPMorgan e Wells Fargo devem registrar ganhos contínuos no trading e na área de banco de investimento, compensando quedas na receita líquida de juros causadas por depósitos mais altos e baixa demanda por empréstimos.
Ibovespa
O Ibovespa encerrou a segunda-feira em leve alta de 0,13%, aos 119.006,93 pontos, impulsionado pela valorização das commodities e pelo desempenho positivo de pesos-pesados como Petrobras e Vale. Já o dólar à vista recuou 0,08%, cotado a R$ 6,0935. No cenário doméstico, o diretor do Banco Central, Diogo Guillen, afirmou que a meta fiscal de 2024 deve ser cumprida, mas destacou que o quadro fiscal ainda exige atenção.
Destaques do Ibovespa:
Altas:
- IRB (IRBR3): Liderou os ganhos após o Santander elevar a recomendação para compra.
- Petrobras (PETR4; PETR3): Subiu quase 2% ao longo do dia, fechando em leve alta, beneficiada pelo desempenho do petróleo.
- Vale (VALE3): Também avançou, acompanhando a alta do minério de ferro.
Quedas:
- Grupo Pão de Açúcar (PCAR3): Recuou quase 5% após o Bank of America rebaixar a recomendação para venda e cortar o preço-alvo para R$ 1,80, apontando concorrência crescente e riscos de contingência.
Juros
Os juros futuros encerraram a segunda-feira de forma mista, com vencimentos curtos e médios em queda, enquanto os longos ficaram próximos da estabilidade, influenciados pela alta dos juros dos Treasuries. Os curtos devolveram parte do pessimismo de sexta-feira, motivado por declarações do diretor do BC, Diogo Guillen, reafirmando o compromisso com a meta de inflação, e por anúncios de possíveis cortes de despesas pelo Ministério da Fazenda em 2025.
Destaques dos DIs no fechamento:
- Jan/26: 14,955% (ante 15,095% na sessão anterior)
- Jan/27: 15,315% (ante 15,465%)
- Jan/29: 15,340% (ante 15,400%)
- Jan/31: 15,240% (ante 15,230%)
- Jan/33: 15,100% (ante 15,070%)
Dólar
O dólar fechou em leve queda frente ao real nesta segunda-feira (-0,06%, a R$ 6,0985), impactado pela alta de moedas de países produtores de commodities, devido à recuperação dos preços do petróleo e do minério de ferro após sanções dos EUA contra a Rússia e dados positivos da balança comercial da China.
Apesar disso, o dólar segue com viés de alta, com investidores atentos aos dados de inflação dos EUA para avaliar os próximos passos do Fed. No mercado futuro, o dólar para fevereiro caiu 0,16%, a R$ 6,1180. O índice DXY subiu 0,23%, enquanto euro e libra registraram quedas frente ao dólar.
otimo , obgda