Brasil
Feriado Nacional: Segunda-feira (21) foi feriado no Brasil, o que esvaziou a semana no calendário econômico local.
Dados Econômicos: O principal dado da semana será o IPCA-15, a ser divulgado na quinta-feira (25).
Temporada de Balanços: Início da divulgação dos resultados do 1º trimestre das empresas listadas na B3.
Estados Unidos
Fed e Política Monetária:
A semana terá vários discursos de membros do Federal Reserve, com atenção às falas sobre inflação e juros.
Jerome Powell, presidente do Fed, sinalizou manutenção da taxa de juros entre 4,25% e 4,5% diante de um mercado de trabalho forte e inflação abaixo da meta.
Powell afirmou que as tarifas impostas por Trump devem elevar os preços, mas de forma transitória, e que não há tensão atual entre os mandatos de emprego e estabilidade de preços.
A postura de cautela do Fed visa evitar uma deterioração das expectativas inflacionárias.
Trump intensificou as críticas ao Fed, com ataques pessoais a Powell em sua rede Truth Social e ameaças veladas de substituição.
Mercado em Queda na Segunda (21/abr):
Selloff em Wall Street: S&P 500 e outros índices caíram cerca de 2,5%, refletindo a insegurança dos investidores.
Dólar em Baixa: O índice do dólar caiu para mínima de 15 meses.
Treasuries em alta: O rendimento do título de 10 anos subiu para 4,4%, com queda de preços.
Críticas de Trump ao Fed: As declarações do presidente contra Powell aumentaram a aversão ao risco.
Reflexo no crédito: Aumento no custo de seguros contra calote (CDS) em crédito corporativo.
Emissão de dívida afetada: Das três empresas que planejavam vender bonds, apenas a American Express seguiu adiante.
Resto do Mundo
Indicadores Globais:
Na terça-feira (23), serão divulgadas as prévias dos PMIs (índices de gerentes de compras) dos EUA, França, Alemanha, Zona do Euro, Reino Unido e Japão.
Busca por Ativos de Refúgio:
Com a tensão nos EUA e incerteza sobre a economia global, investidores buscaram ativos mais seguros.
Ouro ultrapassou os US$ 3.400 por onça, atingindo novo recorde.
Franco suíço se valorizou cerca de 1% frente ao dólar.