em

Itaú Unibanco Tem Lucro Recorde e Inadimplência Mínima no 1T25

Destaques financeiros do Itaú Unibanco no 1T25

O lucro recorrente gerencial atingiu R$ 11,13 bilhões, um avanço de 13,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado ficou em 22,5%, consolidando o Itaú entre os bancos mais rentáveis do país.

A receita com produto bancário chegou a R$ 44,5 bilhões, alta de 10,4% em 12 meses, enquanto a margem financeira subiu 12,8%, refletindo a expansão da base de clientes e a diversificação de produtos.

O índice de inadimplência acima de 90 dias recuou para 2,3%, o menor dos últimos 17 trimestres, evidenciando a qualidade da carteira de crédito.

Como está a eficiência operacional do Itaú Unibanco?

O índice de eficiência consolidado caiu para 38,1%, o melhor nível histórico do banco.

A redução de despesas administrativas e a otimização da rede de agências, com queda de 9,3% no número de unidades em um ano, contribuíram diretamente para esse resultado.

O número de colaboradores permaneceu estável, enquanto uma parte significativa das operações foi migrada para canais digitais.

O banco encerrou o trimestre com ativos totais de R$ 2,85 trilhões e índice de liquidez corrente de 1,43, mantendo sua capacidade de honrar compromissos de curto prazo.

Segmentação de resultados: varejo, atacado e Brasil

No segmento de varejo, o lucro recorrente gerencial foi de R$ 4,2 bilhões, com crescimento de 15,2% em 12 meses e carteira de crédito de R$ 550,5 bilhões.

O atacado apresentou lucro recorrente de R$ 5,7 bilhões, alta de 15,7%, com carteira de crédito de R$ 711 bilhões e retorno sobre capital de 28,6%.

As operações no Brasil representaram 93,9% do resultado total do banco, indicando a importância estratégica do mercado doméstico para o Itaú.

Principais pontos de atenção para investidores

O custo do crédito no varejo subiu 2,1% em 12 meses, chegando a R$ 9 bilhões, impactado por menor recuperação de créditos baixados e aumento sazonal do atraso de curto prazo.

As despesas operacionais não decorrentes de juros cresceram 9,8% em relação ao 1T24, principalmente devido a reajuste salarial, participação nos resultados e investimentos em tecnologia.

O ambiente competitivo segue desafiador, com o avanço de fintechs e bancos digitais pressionando margens e exigindo inovação constante.

A relação custo do crédito sobre a carteira, entretanto, recuou, sugerindo um controle eficiente do risco de crédito.

Perspectivas para o Itaú Unibanco em 2025

O Itaú Unibanco segue bem posicionado, sustentado por crescimento de receitas, rentabilidade elevada e forte geração de caixa.

A estratégia de digitalização, expansão de produtos e controle rigoroso de custos coloca o banco em vantagem para manter resultados robustos.

Riscos como competição acirrada, eventuais mudanças regulatórias e oscilações na inadimplência exigem atenção contínua à eficiência e à qualidade do crédito.

O cenário aponta para continuidade do bom desempenho, com potencial de crescimento nas principais linhas de negócio e manutenção da solidez financeira.

Time Investfy

Escrito por Investfy

AutorComentaristaPrimeiro LoginPrimeiro ComentárioPrimeira contribuiçãoLeitor

O QUE VOCÊ ACHOU?

Deixe um comentário